García Márquez 'sofre como um cão' com qualidade da imprensa atual
Da Redação
Vencedor do Prêmio Nobel de Literatura em 1982, o jornalista e escritor Gabriel García Márquez afirmou “sofrer como um cão” por causa da má qualidade da imprensa escrita atual. Antes da abertura do VI Seminário Internacional Sobre a Busca da Qualidade Jornalística, em Monterrey, no México, “Gabo” afirmou que leva o jornalismo na alma e que lê vários jornais diariamente. “Cada manhã é um desastre, sofro como um cão”.
O autor do premiado “Cem anos de solidão” criticou a falta de tempo que os jornalistas dispõem hoje para pensar no que escrevem.
"Não lhes dão tempo. Fecham os jornais às 18h, quando deviam fechá-los às 21h. Foi sempre assim, mas antes havia uma vantagem: o jornal era mais difícil de fazer e as máquinas nunca funcionavam bem, o que nos dava tempo para pensar um bocadinho".
Comentando sobre os diferentes tipos de mídia, García Márquez comenta que, apesar de ter de competir com rádio e TV, a imprensa escrita tem uma grande vantagem sobre o meio eletrônico.
“Escrever sai da alma. Os outros meios são aparelhos, são máquinas”.
(*) Com informações de agências internacionais.
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