domingo, 18 de outubro de 2009

LIVRO BOMBA ACUSA FHC DE RECEBER MILHÕES DE DÓLARES DA CIA

O amigo Pedro Aires, em seu Blog Crônicas e Críticas da América Latina, chama a atenção para o livro da jornalista e historiadora inglesa Frances Stonor Saunders, resultado de uma pesquisa de cinco anos, lançado inicialmente na Inglaterra, "Quem Pagou as Contas? A CIA na Guerra Fria da Cultura".

O livro conta com detalhes a ação da Cia cooptando e corrompendo no meio cultural. Apresenta nomes, documentos e dados de fazer cair o queixo.

Pode-se encontrar c livro em todas as livrarias e é provável que esgote logo, já que estamos em ano pré eleitoral.

Leia abaixo o artigo e, se quiser, uma breve entrevista da autora na Folha de São Paulo aqui. E, ainda na Folha, de como a CIA derrubou a candidatura do grande Pablo Neruda para o Prêmio Nobel aqui



Nunca engoli essa história de Fernando Henrique exilado. Não me passava pela cabeça que um filho de um graduado militar do exército (General) viesse a ser exilado. Exilado para o Chile, onde outra ditadura militar governava? Porque não teve o destino dos outros exilados, tal como: Cuba, União Soviética etc? Isto sempre me cheirou mal. Hoje tenho absoluta convicção que ele sempre esteve a serviço de interesses outros que não os do Brasil. Vou providenciar a compra imediata desse livro, com certeza.


É SEMPRE BOM LEMBRAR O QUE FEZ O FHC NA PRESIDÊNCIA!!!


FHC enterrou o sonho de todo brasileiro da minha geração. O "maior estadista do mundo" foi apenas, e tão somente, leiloeiro do Brasil no pós guerra fria, o cara que entregou o controle de nossa economia ao Império Anglo-saxão.

DEVEMOS LER ESTE LIVRO!!!

OBRA DE UMA PESQUISADORA INGLESA

Abaixo, informe do jornal Correio do Brasil sobre um livro recém editado por uma pesquisadora inglesa que abre algumas caixas pretas das ligações entre o alto tucanato e a CIA.

LIVRO BOMBA ACUSA FHC DE RECEBER

MILHÕES DE DÓLARES DA CIA !

Mal chegou às livrarias e Quem pagou a conta? A CIA na guerra fria da culturajá se transformou na gazua que os adversários dos tucanos e neoliberais de todos os matizes mais desejavam. Em mensagens distribuída, neste domingo, pela internet, já é possível perceber o ambiente de enfrentamento que precede as eleições deste ano. A obra da pesquisadora inglesa Frances Stonor Saunders (editada no Brasil pela Record, tradução de Vera Ribeiro), ao mesmo tempo em que pergunta, responde: Quem "pagava a conta" era a CIA, a mesma fonte que financiou os US$ 145 mil iniciais para a tentativa de dominação cultural e ideológica do Brasil, assim como os milhões de dólares que os procederam, todos entregues pela Fundação Ford a Fernando Henrique Cardoso, ex-presidente do país no período de 1994 a 2002.

O comentário sobre o livro consta na coluna do jornalista Sebastião Nery, na edição deste sábado do diário carioca Tribuna da Imprensa.

"Não dá para resumir em uma coluna de jornal um livro que é um terremoto. São 550 páginas documentadas, minuciosa e magistralmente escritas: "Consistente e fascinante" (The Washington Post). "Um livro que é uma martelada, e que estabelece em definitivo a verdade sobre as atividades da CIA" (Spectator). "Uma história crucial sobre as energias comprometedoras e sobre a manipulação de toda uma era muito recente" (The Times).

DINHEIRO DA CIA PARA FHC

"Numa noite de inverno do ano de 1969, nos escritórios da Fundação Ford, no Rio, Fernando Henrique teve uma conversa com Peter Bell, o representante da Fundação Ford no Brasil. Peter Bell se entusiasma e lhe oferece uma ajuda financeira de 145 mil dólares. Nasce o Cebrap". Esta história, assim aparentemente inocente, era a ponta de um iceberg. Está contada na página 154 do livro "Fernando Henrique Cardoso, o Brasil do possível", da jornalista francesa Brigitte Hersant Leoni (Editora Nova Fronteira, Rio, 1997, tradução de Dora Rocha). O "inverno do ano de 1969" era fevereiro de 69.

FUNDAÇÃO FORD

Há menos de 60 dias, em 13 de dezembro, a ditadura havia lançado o AI-5 e jogado o País no máximo do terror do golpe de 64, desde o início financiado, comandado e sustentado pelos Estados Unidos. Centenas de novas cassações e suspensões de direitos políticos estavam sendo assinadas. As prisões, lotadas. Até Juscelino e Lacerda tinham sido presos. E Fernando Henrique recebia da poderosa e notória Fundação Ford uma primeira parcela de 145 mil dólares para fundar o Cebrap (Centro Brasileiro de Análise e Planejamento). O total do financiamento nunca foi revelado. Na Universidade de São Paulo, sabia-se e se dizia que o compromisso final dos americanos era de 800 mil a um milhão de dólares.

AGENTE DA CIA

Os americanos não estavam jogando dinheiro pela janela. Fernando Henrique já tinha serviços prestados. Eles sabiam em quem estavam aplicando sua grana. Com o economista chileno Faletto, Fernando Henrique havia acabado de lançar o livro "Dependência e desenvolvimento na América Latina", em que os dois defendiam a tese de que países em desenvolvimento ou mais atrasados poderiam desenvolver-se mantendo-se dependentes de outros países mais ricos. Como os Estados Unidos. Montado na cobertura e no dinheiro dos gringos, Fernando Henrique logo se tornou uma "personalidade internacional" e passou a dar "aulas" e fazer "conferências" em universidades norte-americanas e européias. Era "um homem da Fundação Ford". E o que era a Fundação Ford? Uma agente da CIA, um dos braços da CIA, o serviço secreto dos EUA.

MILHÕES DE DÓLARES

1 - "A Fundação Farfield era uma fundação da CIA... As fundações autênticas, como a Ford, a Rockfeller, a Carnegie, eram consideradas o tipo melhor e mais plausível de disfarce para os financiamentos... permitiu que a CIA financiasse um leque aparentemente ilimitado de programas secretos de ação que afetavam grupos de jovens, sindicatos de trabalhadores, universidades, editoras e outras instituições privadas" (pág. 153). 2 - "O uso de fundações filantrópicas era a maneira mais conveniente de transferir grandes somas para projetos da CIA, sem alertar para sua origem. Em meados da década de 50, a intromissão no campo das fundações foi maciça..." (pág. 152). "A CIA e a Fundação Ford, entre outras agências, haviam montado e financiado um aparelho de intelectuais escolhidos por sua postura correta na guerra fria" (pág. 443).

3 - "A liberdade cultural não foi barata. A CIA bombeou dezenas de milhões de dólares... Ela funcionava, na verdade, como o ministério da Cultura dos Estados Unidos... com a organização sistemática de uma rede de grupos ou amigos, que trabalhavam de mãos dadas com a CIA, para proporcionar o financiamento de seus programas secretos" (pág. 147).

FHC FACINHO

4 - "Não conseguíamos gastar tudo. Lembro-me de ter encontrado o tesoureiro. Santo Deus, disse eu, como podemos gastar isso? Não havia limites, ninguém tinha que prestar contas. Era impressionante" (pág. 123).

5 - "Surgiu uma profusão de sucursais, não apenas na Europa (havia escritorios na Alemanha Ocidental, na Grã-Bretanha, na Suécia, na Dinamarca e na Islândia), mas também noutras regiões: no Japão, na Índia, na Argentina, no Chile, na Austrália, no Líbano, no México, no Peru, no Uruguai, na Colômbia, no Paquistão e no Brasil" (pág. 119).

6 - "A ajuda financeira teria de ser complementada por um programa concentrado de guerra cultural, numa das mais ambiciosas operações secretas da guerra fria: conquistar a intelectualidade ocidental para a proposta norte-americana" (pág. 45). Fernando Henrique foi facinho.

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João Claúdio Platenik Pitillo
 ivanproenca@gmail.com
REDE PÚBLICA do MORENA - Círculos Bolivarianos
morena.circulosbolivarianos@gmail.com
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4 comentários:

todero disse...

O PPS quis ser o herdeiro do antigo “partidão”, o velho PCB que deu origem ao PCdoB e ao minúsculo PCB que se mantém ortodoxo. Mas, na prática, o PPS é somente o braço da direita do PSDB e a ala mais radical do PFL; ou seja, é um pedaço da UDN. O PPS apenas usa o passado do PCB para prestar serviço ao PFL e ao PSDB. Nessa festa, o PPS foi contratado para dar um pouco de tom vermelho no arraial da dupla “demo & tucano”.
O PPS mudou até de gosto musical; deixou de entoar a Internacional para cantar “Freak Le Bum Bum” da sua maior estrela musical, a cantora Gretchen.
O PPS é uma legenda de aluguel. O PPS não tem vida própria, é apenas cartorial. O PPS vive de alugar a legenda para políticos mais diversos. Já serviu para o “moto-serra” Blairo Maggi, governador do Mato Grosso. Serviu ao governador do Amazonas Eduardo Braga; serviu ao Ratinho Jr. no Paraná; serviu ao Romeu Tuma Jr e serve, em todos os estados, para abrigar políticos conservadores, que não encontram espaço no PFL nem no PSDB. É uma espécie de estacionamento de políticos tradicionais que usam a legenda e, depois, vão embora.
O PPS virou o “lixão” da política brasileira. O PPS polui o meio ambiente político.
O PPS combateu a candidatura da Heloísa Helena porque era “esquerdista” e apoiou o candidato da Opus Dei, o renovador carismático Geraldo Alkmin. Agora o PPS é contra a candidatura de Marina Silva e ela só será elogiada se servir a candidatura Serra. O PPS está com o Serra e Kassab, que deu emprego no Conselho Administrativo do metrô de São Paulo ao ex-deputado Roberto Freire. O PPS trocou o “ouro de Moscou” pelos “reais do metrô”. No Rio Grande, o PPS é o defensor desvairado do governo corrupto da Yeda Crusius. Onde existe governo demo ou tucano o PPS está lá pendurado, controlado. O PPS é o “nanico” preferido da direita. O PSDB e o PFL agradecem tanta dedicação. O PPS não quer nada com a esquerda.
O PPS é de direita e o Freire é um Carlos Lacerda sem óculos e sem brilhantina. É o tipo conhecido do ex-comunista arrependido e prestativo. Lacerda era o “corvo”, Freire é o papagaio dos tucanos. O PPS é o “louro José” do PSDB.
O PPS trocou o “socialismo real” pelo “neoliberalismo total”. Trocou as bandeiras da reforma agrária pelos ataques aos movimentos camponeses, principalmente ao MST; não quer saber de movimento sindical, nem de greve, nem de nenhum movimento social; e combate a UNE pela direita. É pela privatização de tudo. Desde o Banco do Brasil até a Petrobrás. Se puder, privatiza até a TV Cultura e a sede da FUNAI. O PPS é contra as quotas, Bolsa Família, previdência estatal, reuni, reforma agrária e tudo que for reforma. O PPS está contra Chavez e Evo Morales. Como FHC, o PPS prefere Bush ao Obama. O PPS está a direita do Lampreia e da Leitão. Combate tudo da esquerda e tanto que constrange até o DEM. O PPS é apenas uma sigla eleitoral de direita, sublegenda domesticada, um apêndice do PFL e do PSDB.
Freire é tão neoliberal que privatizou o PPS, entregue ao DEM e ao PSDB.
O PPS é de direita. Trocou Leandro Konder por Olavo de Carvalho; trocou Carlos Nelson Coutinho por Diogo Mainardi; trocou Milton Temer por Reinaldo Azevedo. Os três elogiam e são elogiados pelo PPS. O jornal do PPS é o Globo e a revista é a Veja. O PPS combate hoje o governo do PT não para avançar na direção de um governo de esquerda, mas para trazer o PFL e os tucanos de volta. O PPS combate o PSOL e o PSTU, porque são esquerdistas. O PPS só entende de trânsito, anda pela direita com o PFL e com o tucano. Afinal, o PPS irá se fundir com o PFL ou com o PSDB?
O PPS morreu. O PPS é um defuntão!!
Paulo Todero

todero disse...

O PPS quis ser o herdeiro do antigo “partidão”, o velho PCB que deu origem ao PCdoB e ao minúsculo PCB que se mantém ortodoxo. Mas, na prática, o PPS é somente o braço da direita do PSDB e a ala mais radical do PFL; ou seja, é um pedaço da UDN. O PPS apenas usa o passado do PCB para prestar serviço ao PFL e ao PSDB. Nessa festa, o PPS foi contratado para dar um pouco de tom vermelho no arraial da dupla “demo & tucano”.
O PPS mudou até de gosto musical; deixou de entoar a Internacional para cantar “Freak Le Bum Bum” da sua maior estrela musical, a cantora Gretchen.
O PPS é uma legenda de aluguel. O PPS não tem vida própria, é apenas cartorial. O PPS vive de alugar a legenda para políticos mais diversos. Já serviu para o “moto-serra” Blairo Maggi, governador do Mato Grosso. Serviu ao governador do Amazonas Eduardo Braga; serviu ao Ratinho Jr. no Paraná; serviu ao Romeu Tuma Jr e serve, em todos os estados, para abrigar políticos conservadores, que não encontram espaço no PFL nem no PSDB. É uma espécie de estacionamento de políticos tradicionais que usam a legenda e, depois, vão embora.
O PPS virou o “lixão” da política brasileira. O PPS polui o meio ambiente político.
O PPS combateu a candidatura da Heloísa Helena porque era “esquerdista” e apoiou o candidato da Opus Dei, o renovador carismático Geraldo Alkmin. Agora o PPS é contra a candidatura de Marina Silva e ela só será elogiada se servir a candidatura Serra. O PPS está com o Serra e Kassab, que deu emprego no Conselho Administrativo do metrô de São Paulo ao ex-deputado Roberto Freire. O PPS trocou o “ouro de Moscou” pelos “reais do metrô”. No Rio Grande, o PPS é o defensor desvairado do governo corrupto da Yeda Crusius. Onde existe governo demo ou tucano o PPS está lá pendurado, controlado. O PPS é o “nanico” preferido da direita. O PSDB e o PFL agradecem tanta dedicação. O PPS não quer nada com a esquerda.
O PPS é de direita e o Freire é um Carlos Lacerda sem óculos e sem brilhantina. É o tipo conhecido do ex-comunista arrependido e prestativo. Lacerda era o “corvo”, Freire é o papagaio dos tucanos. O PPS é o “louro José” do PSDB.
O PPS trocou o “socialismo real” pelo “neoliberalismo total”. Trocou as bandeiras da reforma agrária pelos ataques aos movimentos camponeses, principalmente ao MST; não quer saber de movimento sindical, nem de greve, nem de nenhum movimento social; e combate a UNE pela direita. É pela privatização de tudo. Desde o Banco do Brasil até a Petrobrás. Se puder, privatiza até a TV Cultura e a sede da FUNAI. O PPS é contra as quotas, Bolsa Família, previdência estatal, reuni, reforma agrária e tudo que for reforma. O PPS está contra Chavez e Evo Morales. Como FHC, o PPS prefere Bush ao Obama. O PPS está a direita do Lampreia e da Leitão. Combate tudo da esquerda e tanto que constrange até o DEM. O PPS é apenas uma sigla eleitoral de direita, sublegenda domesticada, um apêndice do PFL e do PSDB.
Freire é tão neoliberal que privatizou o PPS, entregue ao DEM e ao PSDB.
O PPS é de direita. Trocou Leandro Konder por Olavo de Carvalho; trocou Carlos Nelson Coutinho por Diogo Mainardi; trocou Milton Temer por Reinaldo Azevedo. Os três elogiam e são elogiados pelo PPS. O jornal do PPS é o Globo e a revista é a Veja. O PPS combate hoje o governo do PT não para avançar na direção de um governo de esquerda, mas para trazer o PFL e os tucanos de volta. O PPS combate o PSOL e o PSTU, porque são esquerdistas. O PPS só entende de trânsito, anda pela direita com o PFL e com o tucano. Afinal, o PPS irá se fundir com o PFL ou com o PSDB?
O PPS morreu. O PPS é um defuntão!!
Paulo Todero

Anônimo disse...

Esse livro sumiu! Rodei por uma dez livrarias no centro de São Paulo e nada!

Será que FHC tem alguma coisa com isso?

Provos Brasil
www.provosbrasil.blogspot.com

Anônimo disse...

Tem na Americanas e já se encontra em outras livrarias. É só procurar.

Boa leitura.
Título: Quem Pagou a Conta?
Título Original:
Subtítulo:
Autor:
Tradução:
Editora: Record
Assunto: Historia
ISBN: 8501067717
Idioma: Português
Tipo de Capa: BROCHURA
Edição: 1
Número de Páginas: 560




Quem pagou a conta? narra em detalhes como e por que a CIA, durante a Guerra Fria, financiou artistas, publicações e intelectuais de centro e de esquerda, num esforço para mantê-los distantes da ideologia comunista. Cheia de personagens instigantes e memoráveis, esta é uma das maiores histórias de corrupção intelectual e artística pelo poder.

BRASIL NUNCA MAIS

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