terça-feira, 24 de junho de 2008

Cássia Eller de longo e baton


Uau, que achado! Para mim, pelo menos (não sei se pra vocês), foi uma surpresa. Jamais imaginei a Cássia Eller de vestido longo brilhosíssimo, maquiagem e brincos.
Visitando Ronaldo Duque, entre outras preciosidades, há esse vídeo filmado no Teatro Nacional, nos anos 80. Cássia e Marcelo Sabac cantam em ingles.
Curtam.

segunda-feira, 23 de junho de 2008

Ave, Império

A incontinência verbal de Caetano Veloso costuma ser uma catástrofe. Talvez porque há muito não crie algo de novo, ele está sempre procurando chamar atenção de outro modo. Rebolando ou cuspindo bobagens, de uma forma ou de outra, ele segue enganando os incautos.

A última declaração, referindo-se à música "Baía de Guantánamo", mostra bem o caráter irresponsável desse cantor. Medroso, preocupou-se em pedir desculpas ao “império”, antes de sair por aí em turnê. Ajoelhou-se e destrambelhou: "A canção Base de Guantánamo não seria composta se eu não tivesse a evidência de que nos EUA há respeito aos direitos dos cidadãos como não se vê em Cuba".

Fidel Castro foi generoso ao considerar que o pedido de perdão aos Estados Unidos, por Caetano, seria uma "prova da confusão e do engano semeados pelo imperialismo".1

Ele talvez não saiba do comprometimento de Caetano com o mercado, onde vale tudo por dinheiro. Inclusive turvar a vista e enxergar apenas o que lhe convém. Ignorando a tortura oficializada pelo governo Bush. Cita, ainda, cinicamente, que a suprema corte dos EUA afirmou - depois de anos da ilegalidade das prisões de Guantánamo - o direito de habeas corpus e de um processo judicial. Se ele sabe disso, então deveria saber também que não se acatou a decisão e continua-se a negar o mais básico direito àqueles prisioneiros.

Será então direitos humanos, o genocídio no Iraque? A prisão de Abu Ghraib? Os "métodos de interrogatório" conhecidos como waterboarding (afogamento)? O financiamento às ditaduras na América Latina, ensinado os "métodos de interrogatório" da Cia aos países nos quais ajudaram a instaurar ditaduras sanguinárias? Os generais-ditadores Pinochet, Videla, Strossner, Médici, Geisel, entre outros, mataram milhares de cidadãos. Nem mesmo preocupa a Caetano, o rastro de sangue e destruição que o governo que ele agora bajula deixa por onde passa. A lista é grande demais, embora não se possa deixar de citar os emblemáticos Vietnã, Hiroshima e Nagasaki (onde a bomba atômica foi "testada") e Guatemala, além de utilizar braços auxiliares, como Israel e Colômbia, que seguem a matança supervisionada pelo império da "democracia".

Caetano Veloso foi de uma inconseqüência inaceitável. Desprezível. Merece ser registrada para não se esquecer ou perdoar jamais.
Leila


Mais sobre o tema:

CINCO HÉROES CUBANOS - nuevo fallo Atlanta René González

"Hay 40 páginas de prejuicio ideológico en elnuevo fallo de Atlanta"

http://www.granma.cubaweb.cu/miami5/enjuiciamiento/abogados/00605.html

7 de junio del 2008


Mensaje de René González Sehwerert

A todos los que nos quieren: Nuevamente se descarga sobre nosotros, y sobre nuestros seres queridos, la bajeza de quienes pretenden a través de este caso satisfacer sus instintos de venganza contra nuestra Patria.

Prosseguir na luta até que os 5 Patriotas sejam libertados

Che Guevara pronunciou um dia essas palavras: "Se você é capaz de tremer de indignação cada vez que se comete injustiça no mundo, então somos companheiros. Acima de tudo procurem sentir no mais profundo de vocês qualquer injustiça cometida contra qualquer pessoa em qualquer parte do mundo. É a mais bela qualidade de um revolucionário."

Se vivo fosse, Che estaria hoje tremendo de indignação pela colossal injustiça que se está praticando contra os 5 Patriotas cubanos – Gerardo Hernández, Ramon Labañino, Antonio Guerrero, Fernando González e René González – e conclamaria a todos os defensores da justiça e dos direitos humanos, independente de suas convicções filosóficas e políticas, a cerrar fileiras e redobrar a luta ao lado de milhares de outras pessoas em todos os quadrantes da Terra pela libertação dos 5.

A decisão de 4 de junho do painel de três juízes do Undécimo Circuito Judicial de Atlanta, Geórgia, EUA ratifica o veredicto do tribunal original de Miami, confirmando as sentenças de Gerardo (duas prisões perpétuas mais 15 anos) e de René (15 anos) e revogando as de Ramon (uma prisão perpétua mais 18 anos), de Antonio (uma prisão perpétua mais 10 anos) e de Fernando (19 anos), reenviando, nestes casos, o processo de volta a mesma juíza Lenard para nova sentença

Nesse momento é preciso reforçar a campanha pela libertação dos 5. O nosso empenho irá repercutir junto a opinião pública dos Estados Unidos que deverá desempenhar papel crucial.
A injustiça está basicamente fundada em três categorias de questões:
a) não se respeitou o devido processo legal. É público e notório que o caso se desenrolou no ambiente totalmente hostil de Miami, testemunhas e jurados fortemente pressionados, campanha cerrada da mídia, onde o devido processo legal de imparcialidade, ampla defesa, correta análise das provas e justa aplicação das penas, garantido pela Constituição dos Estados Unidos, foi flagrantemente violado.
b) draconianas penas foram impostas aos 5 que, somadas, alcançam 4 prisões perpétuas mais 77 anos. E qual o 'crime' que cometeram? Investigar, prevenir, revelar e alertar o governo de Cuba e também dos Estados Unidos dos constantes planos terroristas das organizações contra-revolucionárias sediadas em Miami contra pessoas e bens cubanos.
c) provas insuficientes para as acusações mais sérias – conspiração para cometer assassinato, conspiração para perpetrar espionagem. Quando em 1998 os 5 foram presos, o Pentágono e o Ministério de Justiça deram uma declaração dizendo que a segurança nacional dos Estados Unidos não havia sido violada. Agora, depois de 10 anos de prisão, temos a afirmação de uma corte de alto nível de que não houve espionagem e que nenhuma informação muito secreta havia sido obtida nem transmitida.

O Comitê Brasileiro pela Libertação dos 5 Patriotas conclama a todas as pessoas que se indignam diante da injustiça a se juntarem a nós nesta luta.

Max Altman - Comitê dos 5 Patriotas
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domingo, 22 de junho de 2008

Impunes, por enquanto.


Nos 40 anos do movimento de 1968, vale lembrar:
Até quando os arquivos da ditadura serão escondidos?
Exigimos a abertura dos arquivos das forças armadas.
Milhares de vítimas e ninguém respondeu por esse crime. Ainda.
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Impunes, por enquanto

O delegado Dirceu Gravina sentiu tremores e falta de ar quando indagado, na terça-feira 17, em frente à delegacia de polícia onde trabalha, em Presidente Prudente (SP), sobre suas atividades nos porões do DOI-Codi (Departamento de Operações de Informações e Centro de Operações de Defesa Interna) de São Paulo, no início dos anos 70. Gravina, conhecido na época pelo codinome JC, quase perdeu a fala. Ele é citado por ex-presos políticos como um dos mais ferozes torturadores brasileiros no período da ditadura militar no País. Gravina nega. Mas tem motivos para se preocupar.

Passados mais de 30 anos, os generais brasileiros responsáveis por torturas, mortes e desaparecimentos inexplicáveis não foram levados aos tribunais. Mas os agentes envolvidos na repressão política no País ainda temem cobranças pelos crimes que praticaram. Familiares dos mortos e desaparecidos também insistem na aplicação de punições, a exemplo do que ocorreu em países como Argentina e Chile.

Duas famílias, a Silva Telles (com cinco de seus representantes) e a de Luiz Eduardo Merlino, movem processos na Justiça contra acusados de assassinatos e tortura. Agora, o Ministério Público Federal (MPF) também encaminhou ação à Justiça Federal para responsabilizar civilmente torturadores e autoridades da época da ditadura militar no Brasil por crimes cometidos no DOI-Codi paulista, entre 1970 e 1976. A Procuradoria-Geral da República de São Paulo avalia que agentes públicos, “notadamente da União Federal”, praticaram abusos e atos criminosos contra opositores ao regime, “em violação ao princípio da segurança pessoal”.

Leia o artigo na Carta Capital de 20 de junho Impunes. Por Enquanto.

PS - Não lerá isto na Veja

sábado, 21 de junho de 2008

A Mídia e a Corrupção


Coisa feia, ein. A nossa imprensa, que tenta passar por portadora da mais alta moral, vai perdendo as peças de cima.
Qualquer dia desses ela fica nua, nua. Só não vê quem não quer ou está levando algum.
Vale a pena ler esse artigo do Miro:


Yeda Crusius e a corrupção na mídia

Um lobista do PSDB acusado de integrar a máfia do Detran diz, numa carta escrita à governadora Yeda Crusius, que vários colunistas da mídia comercial foram pagos com dinheiro do esquema ilícito. Há muito que a mídia comercial mantém relações corrompidas com o poder, como prova Bernardo Kucinski no imperdível livro “O jornalismo na era virtual – ensaios sobre o colapso da razão ética”. A análise é de Altamiro Borges.

Altamiro Borges*

O jornalista Marco Aurélio Weissheimer, da Carta Maior, encontrou uma pista para explicar o tratamento cordial – e tardio – dispensado pela mídia hegemônica ao escândalo de corrupção no governo tucano de Yeda Crusius. Pesquisando os documentos que o Ministério Público Federal apresentou contra a quadrilha que roubou o Detran, ele descobriu que os líderes desta maracutaia investiram na formação de opinião pública favorável bancando anúncios publicitários nos jornais gaúchos. Um lobista do PSDB acusado de integrar a máfia diz, numa carta à governadora, que vários colunistas da mídia comercial foram pagos com dinheiro do esquema ilícito.

Na página 56 do documento, o Ministério Público é taxativo: “O grupo investia não apenas na imagem de seus integrantes, mas também na própria formação de uma opinião pública favorável aos seus interesses, ou seja, aos projetos que objetivavam desenvolver. A busca de proximidade com jornais estaduais, os aportes financeiros destinados a controlar jornais de interesse regional, freqüentes contratações de agências de publicidade e mesmo a formação de empresas destinadas à publicidade são comportamentos periféricos adotados pela quadrilha para enuviar a opinião pública, dificultar o controle social e lhes conferir aparente imagem de lisura e idoneidade”.

Colunistas ou mercenários?

O documento não revela quais os jornais ou colunistas que prestaram o serviço sujo à máfia do Detran. Diante da gravidade da denúncia, o Sindicato dos Jornalistas do Rio Grande Sul enviou pedido à CPI que apura o caso para que sejam nominados os profissionais e veículos, “pois não é justo que toda a categoria seja colocada sob suspeição”. Já os jornais estaduais – a rigor, existem apenas dois, Zero Hora e Correio do Povo – fingiram-se de mortos diante da grave revelação do MPF. Até agora, a imprensa gaúcha simplesmente nem citou o trecho do documento.

Além das referências feitas pelo Ministério Público ao braço midiático da máfia, outro indício do envolvimento de jornalistas aparece numa carta do empresário Lair Ferst à governadora Crusius. Nela, o lobista tucano diz ser vítima de campanha difamatória por parte de integrantes da máfia e cita o conselheiro do Tribunal de Contas do Estado, João Luiz Vargas, e José Antonio Fernandes. Segundo confessa, a quadrilha “conta com uma série de colunistas de vários jornais que tem remuneração paga por José Fernandes para plantar notícias”. As investigações da Polícia Federal indicam que Ferst se envolveu numa briga interna no grupo pelo controle da rapina do Detran.

Colapso da ética no jornalismo

O lamentável, como afirma Marco Aurélio, é que a imprensa nada divulgue sobre essas relações promíscuas. “Apesar de todas essas informações, a mídia gaúcha decidiu silenciar sobre o tema. Acusados, de forma generalizada, de ter recebido verba publicitária de integrantes da quadrilha, os jornais do Estado não publicaram uma linha sequer sobre esse assunto espinhoso”. O mesmo tem ocorrido na mídia nacional. Mas o ruidoso silêncio não é de se estranhar. Há muito que a mídia comercial mantém relações corrompidas com o poder, como prova Bernardo Kucinski no imperdível livro “O jornalismo na era virtual – ensaios sobre o colapso da razão ética”.

Ele mostra que sempre existiu no Brasil uma imprensa “marrom”, feita de matérias compradas e de deturpações grosseiras para favorecer grupos econômicos e políticos ou simplesmente para vender mais jornal. Cita Assis Chateaubriand, que ergueu seu império dos Diários Associados com base num jornalismo inescrupuloso. “A corrupção é uma prática sedutora na indústria de comunicação pelo fato de nela se combinar o poder de influenciar politicamente a opinião pública com o poder econômico. Nenhuma outra indústria tem essa característica. É uma prática também comum entre os jornalistas, por sua proximidade no jogo de influência dos poderosos”.

A corrupção institucionalizada

Para ele, porém, a prática da corrupção adquiriu novos e sutis contornos na era do jornalismo on-line e do predomínio da ditadura financeira e da globalização neoliberal. Ela é mais patente no jornalismo econômico, “que estabeleceu relações promíscuas e venais com o capital financeiro. Analistas de bancos e corretores de valores conseguem ganhos extraordinários nas bolsas ou mesas de câmbio por intermédio da disseminação de notícias falsas ou falseadas... Com o colapso da Enron e de outras grandes empresas norte-americanas na primeira crise da economia virtual em 2002, descobriu-se que essas empresas faziam pagamentos volumosos a jornalistas de prestígio pela redação de discursos e relatórios, forma disfarçada de comprar seus favores”.

A chaga da corrupção nos meios de comunicação e até entre os jornalistas, que nunca é abordada pela própria mídia, teria ganhado impulso com o neoliberalismo. “O projeto neoliberal implantou-se no país comprando votos no Congresso e vendendo grandes empresas públicas a consórcios formados por meio de acordos secretos que contaram com recursos dos bancos oficiais e de fundos de pensão, obtidos às vezes com apoio em suborno. O neoliberalismo consagrou a corrupção como padrão de negócios e da política. A própria ideologia neoliberal, fundada no individualismo exacerbado, em sua versão latino-americana, alimentou a corrupção”.

Lembra que na campanha pela reeleição de FHC, “os barões da imprensa se reuniram com ele em Brasília e fecharam totalmente com sua candidatura. Assim, a corrupção nas empresas jornalísticas voltou à dimensão institucionalizada e compartilhada de um grande projeto de classe”. Ele aponta ainda as práticas mais comuns de cooptação de jornalistas usadas por políticos e empresas. Uma delas é o merchandising – a propaganda camuflada em programas de entretenimento. “O exemplo mais notável e mais conhecido foi o da organização de uma falsa ONG, chamada Brasil-2000, pelo presidente do BNDES, Luiz Carlos Mendonça de Barros, para pagar jornalistas que pudessem fazer merchandising das privatizações e, por tabela, da candidatura de FHC”. Como se observa, Yeda Crusius teve um renomado mestre de Sorbonne.

* Altamiro Borges é jornalista, membro do Comitê Central do PCdoB, editor da revista Debate Sindical e organizador do livro “Para entender e combater a Alca” (Editora Anita Garibaldi, 2002).


Publicado na Carta Maior

quinta-feira, 19 de junho de 2008

Guernica de Picasso em 3D






O quadro mais famoso de Picasso, Guernica, de 1937, representa o bombardeio sofrido pela cidade espanhola de Guernica, em 26 de abril de 1937, por aviões alemães.
A artista nova-iorquina Lena Gieseke criou esta versão em 3D, que mostra todos os detalhes do quadro com realismo impressionante.

terça-feira, 17 de junho de 2008

Emir conta sobre o encontro entre Lula e os intelectuais




Do Blog do Emir, destaquei o texto de hoje.
Vale a pena ler.
Lula conversou despojada e abertamente com um grupo de intelectuais.
Segue o texto de Emir Sader:


Não vou apelar a um histórico das relações, encontradas e desencontradas, de Lula com os intelectuais, mas apenas relatar um pouco do que foi a reunião de ontem, de que Lula estava ali e com que tipo de preocupações ele encontrou aos intelectuais.

A reunião se deu depois de uma breve viagem que Lula havia realizado com alguns intelectuais a Araraquara para uma homenagem a Gilda de Mello e Souza, esposa de Antonio Candido, falecida recentemente. Paulo Vanucchi foi o responsável de organizá-la, com a assessoria da Presidência da República, para definir o caráter da reunião e seus participantes. Lula definiu os participantes da parte do governo – Dilma Rousseff, Fernando Haddad, Luis Dulci, Marco Aurélio Garcia e o próprio Vanuchi.

Houve convites a cerca de 40 intelectuais, a maioria de São Paulo, mas também do Rio de Janeiro, de Minas Gerais e do Rio Grande do Sul. Entre os presentes, Antonio Candido, Luis Fernando Veríssimo, Leonardo Boff, Moacir Scliar, Fernando Morais, Luis Gonzaga Belluzzo, Candido Mendes, Dalmo Dallari, Maria Vitória Benevides, Aluisio Teixeira, Marco Antonio Barbosa, Paul Singer, Luis Eduardo Wanderley, Ladislau Dowbor,Walnice Galvão, Margarida Genevois, Adauto Novaes, Leonardo Avritzer, Lucio Kovarick, Gabriel Cohn, entre outros.

Prevista para durar cerca de duas horas, a reunião se prolongou por três horas e meia, ficando acertado que em todas as viagens de Lula aos estados, haverá reuniões com grupos de intelectuais, a próxima sendo prevista para o Rio de Janeiro, seguida de outras em Porto Alegre, Belo Horizonte, Salvador, Recife.

Este texto reproduz algumas das intervenções da reunião, não é um relato nem completo, nem textual, pretende apenas reproduzir em parte o clima e os temas debatidos.
Leia aqui na íntegra

segunda-feira, 16 de junho de 2008

Forum Discute Inclusão e Criação de Novas Mídias


(...)
Sobre inclusão digital, discutiu-se o fortalecimento das políticas públicas nessa área, enfatizando o papel transformador da internet. Por fim, tratou-se da continuidade do Fórum tanto no plano nacional como local. “Foram discussões acima das expectativas porque houve propostas concretas. O desafio, agora, é colocá-las em prática”, disse Biondi.

No caso do grupo sobre fazedores de mídia, coordenado por Altamiro Borges, do portal Vermelho, houve três eixos principais: o relato das experiências que têm sido feitas Brasil afora, o mapeamento do que tem sido produzido e a criação de sinergia entre essas experiências.

Entre as propostas estão a tentativa de se construir os pontos de comunicação, nos moldes dos atuais pontos de cultura, englobando rádios comunitárias, internet, jornais etc.; a circulação de materiais publicados dentro da concepção de copyleft; a criação de uma comunidade digital para a troca permanente de idéias entre os fazedores de mídia e a reivindicação, junto ao governo federal, do uso dos Correios para a distribuição de publicações da mídia livre, quebrando assim o monopólio da distribuição, hoje concentrada em apenas uma empresa do grupo Abril.

O único ponto que gerou polêmica foi o da criação de um portal da mídia livre, tema que precisará ser mais discutido a fim de definir que formato teria tal página.

No que diz respeito à formação, discutiu-se a necessidade de melhorar a relação das universidades com os produtores de mídia livre; de se realizar um mapeamento dos fazedores de mídia livre; de se ampliar os pontos de cultura; de inserir os fazedores de mídia através de cursos de extensão e de se debater o problema do diploma profissional.

Outro tema vital debatido em um dos grupos de trabalho foi a democratização da publicidade e dos espaços na mídia pública, tema coordenado por Renato Rovai. Estiveram em debate a questão das verbas públicas de publicidade e propaganda e a garantia pelo poder público de espaços para veículos da mídia livre nas tevês e nas rádios públicas, assegurando assim maior diversidade informativa e amplo direito à comunicação.

Nesse aspecto, houve questionamentos a respeito do uso ou não de tais verbas e o comprometimento que poderia haver entre os veículos de mídia livre e o Estado.

Do Rio de Janeiro,Priscila Lobregatte
Leia na íntegra

Assista o vídeo reportagem dos estudantes de comunicação

sábado, 14 de junho de 2008

As parcerias terroristas do governo Bush


O governo dos Estados Unidos acoberta e sustenta, com dinheiro do povo estadunidense, o terrorista Posada Carriles, cujas ações terroristas, são conhecidas da justiça dos EUA desde 1998.

A juíza Cardone, da justiça dos EUA, em ação inicial, afirma que se trata de um perigoso terrorista, enumerando ações cometidas por esse assassino. A longa lista inclui o escândalo Irã-Contras, o ataque contra o vôo 455 da Cubana de Aviação, a explosão de bombas em instalações turísticas de Havana em 1997 e os planos para assassinar o presidente Fidel Castro, no Panamá, em 2000.

George W. Bush viola, disfarçadamente, a legislação do país e os seus compromissos internacionais, demonstrando, mais uma vez, o seu compromisso pessoal com a máfia cubano-americana de Miami (os gusanos). Insiste em ignorar o pedido de extradição de Posada, apresentada em 15 de junho de 2005 pelo governo da República Bolivariana da Venezuela. Enquanto isso, mantém presos, há dez anos, os cinco heróis cubanos, submetidos a uma encenação de processo judicial.

O legado do governo Bush será uma longa lista de violações, fraudes e atrocidades. Como esquecer o seqüestro de cidadãos e a aprovação da tortura , sob o pretexto de enfrentar o terrorismo?

Jovens cubanos exigem liberdade para os cinco heróis

Fontes:
Granma
Vermelho
Juventude Rebelde
Agencia Cubana de Notícias

quarta-feira, 11 de junho de 2008

Criança, Mídia e Consumo - Bolsas para TCC


Muito importante a iniciativa da ANDI (Agência de Notícias dos Direitos da Infância) ao oferecer bolsas a alunos que pretendam elaborar seus Trabalhos de Conclusão de Curso (TCC) com enfoque na relação da criança com a mídia e o consumo, em especial a questão da publicidade e a obesidade infantil.


Tema da maior atualidade, a influência da mídia sobre crianças e adolescentes, não está - óbvio - na agenda da referida. E a bolsa vem a estimular jovens futuros jornalistas a aprofundar-se nas questões sociais que afetam o País e o mundo.


Que venham mais projetos nessa direção. Sai ganhando a sociedade. Quiçá vem aí uma leva de coleguinhas mais conscientes de seu papel na sociedade.


Estão abertas as inscrições:
Acesse o Edital aqui
Leia na íntegra

domingo, 1 de junho de 2008

Igor e a reputação de Ronaldo

Dia desses estava nas páginas e teles, mais uma vez, as trapalhadas de Ronaldo "Fenômeno". Pagando sexo (mulher ou travesti, faz diferença?) e envolvendo drogas e bebedeiras.

Que coisa, pensei, esses meninos ganham mares de dinheiro e a vida deles não é preenchida com coisas boas. Não há satisfação. Vem-me ao pensamento Marx e a teoria da alienação. A insatisfação dele tem um significado. Ou não?

Fiquei com pena do rapaz, lamentando por sua carreira, que sempre parece arremeter e cair de novo. As teles, no entanto, saturam os pobres espectadores com toda sorte de conjecturas que visam faturar audiência e, afinal, justificar a travessura do "ídolo". Ele tem muitos contratos milionários a preservar.

Correm a consultar "especialistas em salvar imagens atingidas" - de empresas, de pessoas, de instituições - e cada uma delas exibe sua fórmula de como Ronaldo deveria administrar o caso com o público. Caraca, "S.O.S. Reputação"... Fiquei imaginando como se faz o anuncio do serviço: "Se você está com sua reputação em perigo, não hesite, ligue para 3222-2222". "Fez m..., nós resolvemos." Quanta "estética" haverá em uma inocente notícia?

Um dia depois - ou mais - já corriam "boatos" da gravidez da namorada - ou ex - do ex-craque. A gente ainda que atenta, ainda tem aquela credulidade insistente.

No almoço das sextas feiras, comentei com meu neto Igor que lamentava profundamente tanta exposição. E que estava com pena da moça, coitada. Se bem que, no capitalismo, às vezes tudo se conforma com "segurança" financeira. E isso não seria problema, claro.

Igor, surpreso, inteirou-se ali do caso. É que, estudando para o vestibular, não estava ligado nessas coisas menores. O seu sorriso me desconcertou: "Mas, Vó, o Ronaldo fez vasectomia. Como sabem que o filho é dele?". "Se é verdade que há mesmo gravidez", completou.

Mudei de assunto.
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BRASIL NUNCA MAIS

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