segunda-feira, 16 de junho de 2008

Forum Discute Inclusão e Criação de Novas Mídias


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Sobre inclusão digital, discutiu-se o fortalecimento das políticas públicas nessa área, enfatizando o papel transformador da internet. Por fim, tratou-se da continuidade do Fórum tanto no plano nacional como local. “Foram discussões acima das expectativas porque houve propostas concretas. O desafio, agora, é colocá-las em prática”, disse Biondi.

No caso do grupo sobre fazedores de mídia, coordenado por Altamiro Borges, do portal Vermelho, houve três eixos principais: o relato das experiências que têm sido feitas Brasil afora, o mapeamento do que tem sido produzido e a criação de sinergia entre essas experiências.

Entre as propostas estão a tentativa de se construir os pontos de comunicação, nos moldes dos atuais pontos de cultura, englobando rádios comunitárias, internet, jornais etc.; a circulação de materiais publicados dentro da concepção de copyleft; a criação de uma comunidade digital para a troca permanente de idéias entre os fazedores de mídia e a reivindicação, junto ao governo federal, do uso dos Correios para a distribuição de publicações da mídia livre, quebrando assim o monopólio da distribuição, hoje concentrada em apenas uma empresa do grupo Abril.

O único ponto que gerou polêmica foi o da criação de um portal da mídia livre, tema que precisará ser mais discutido a fim de definir que formato teria tal página.

No que diz respeito à formação, discutiu-se a necessidade de melhorar a relação das universidades com os produtores de mídia livre; de se realizar um mapeamento dos fazedores de mídia livre; de se ampliar os pontos de cultura; de inserir os fazedores de mídia através de cursos de extensão e de se debater o problema do diploma profissional.

Outro tema vital debatido em um dos grupos de trabalho foi a democratização da publicidade e dos espaços na mídia pública, tema coordenado por Renato Rovai. Estiveram em debate a questão das verbas públicas de publicidade e propaganda e a garantia pelo poder público de espaços para veículos da mídia livre nas tevês e nas rádios públicas, assegurando assim maior diversidade informativa e amplo direito à comunicação.

Nesse aspecto, houve questionamentos a respeito do uso ou não de tais verbas e o comprometimento que poderia haver entre os veículos de mídia livre e o Estado.

Do Rio de Janeiro,Priscila Lobregatte
Leia na íntegra

Assista o vídeo reportagem dos estudantes de comunicação

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