Justiça acata recurso de Emir Sader contra “racista” Bornhausen
O Tribunal de Justiça de São Paulo, em segunda instância, acatou o recurso do sociólogo Emir Sader contra a decisão que o havia condenado por injúria ao ex-senador Jorge Bornhausen (DEM/SC).Em 2005, Sader escreveu um artigo respondendo à declaração racista de Bornhausen, que havia dito, em referência ao PT, que “a gente vai se livrar desta raça por pelo menos 30 anos”.Em artigo, Sader afirmou que Bornhausen “é das pessoas mais repulsivas da burguesia brasileira. Banqueiro, direitista, adepto das ditaduras militares (...) revela agora todo o seu racismo e seu ódio ao povo brasileiro”. (do Hora do Povo)
Aliás, a coluna de Emir hoje, no Carta Maior, está contando uma historinha muito interessante, sobre os perigos que a Petrobrás enfrentou no governo tucano. Da tentativa de privatização, cinismo e incompetência em tentar mudar o nome da Petrobrás para Petrobráx. Tudo pelo afã de vender o País aos gringos, apagar a luz e ir-se embora. Não deixe de ler:
A CPI da Petrobrax e a tucanalhada, por Emir Sader
Os tucanos queriam privatizar a Petrobrás, como parte dos acordos assinados com o FMI, trocaram o nome da empresa – orgulho e patrimônio nacional – para Petrobrax, para tirar essa marca de “Brasil”, negativa para eles, e torná-la uma “empresa global”, a ser submetida a leilão no mercado internacional. Não conseguiram. Seu ímpeto entreguista durou menos de 24 horas diante do clamor nacional. Se deram conta que naquele momento tinham avaliado mal os sentimentos do povo brasileiro. Que tinham ido longe demais no seu ardor privatizante e entreguista.
Os tucanos queriam privatizar a Petrobrás, como parte dos acordos assinados com o FMI, trocaram o nome da empresa – orgulho e patrimônio nacional – para Petrobrax, para tirar essa marca de “Brasil”, negativa para eles, e torná-la uma “empresa global”, a ser submetida a leilão no mercado internacional. Não conseguiram. Seu ímpeto entreguista durou menos de 24 horas diante do clamor nacional. Se deram conta que naquele momento tinham avaliado mal os sentimentos do povo brasileiro. Que tinham ido longe demais no seu ardor privatizante e entreguista.
Tiveram que recuar, mas nunca abandonaram seu projeto. Venderam 1/3 das ações da Petrobras na Bolsa de Valores de Nova York, como primeiro passo para a privatização da empresa.
Tinham colocado em prática o programa econômico mais antinacional, de maior abertura ao capital estrangeiro, que o Brasil conheceu, sob o mando de FHC e seus ministros econômicos – Pedro Malan e Jose Serra. Quebraram o país três vezes e correram pedir mais há empréstimos ao FMI, assinando com presteza as Cartas de Intenção, de submissão aos organismos financeiros internacionais.
Na crise de 1999, subiram as taxas de juros a 49%, para tentar segurar o capital especulativo e impuseram uma recessão de que a economia só voltou a se recuperar no governo Lula. Entre as cláusulas secretas da Carta de intenções assinadas nesse momento, a imprensa revelou que constava a privatização da Petrobras, do Banco do Brasil e da Caixa Econômica. Foram rejeitados pelo povo.
Quando Lula, no sexto ano do seu governo, tem o apoio de 80% da população e a rejeição de apenas 5%, FHC tinha o apoio de apenas 18%, mesmo contanto com o apoio total da totalidade da grande mídia, essa mesma que rejeita a Lula.
Viram, com frustração, a Petrobrás se transformar na maior empresa brasileira e em uma das maiores do mundo, conseguir a auto suficiência em petróleo para o Brasil, descobrir o pré-sal, entre tantas outras conquistas, afirmando seu caráter nacional e de identificação com a construção de um Brasil forte.
A íntega segue aqui
2 comentários:
Obrigado, Leila.
A vitória é nossa.
Parabéns, Emir
Um grande abraço
Isa
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