terça-feira, 21 de setembro de 2010

TRÁFICO DE DROGAS NO COMANDO. QUEM ALIMENTA ESTE COMÉRCIO?

Quem alimenta este comércio?  Os jornais da fronteira do México recorrem a autocensura para evitar o assassinato dos jornalistas. 
A Chanceler Patrícia Espinosa apela a Washington para que investiguem e detenham os consumidores de drogas nos EUA. "Enquanto houver demanda, persistirá os fluxos da droga"
Algumas anotações:
ONU
O documento afirma que, de acordo com estimativas do governo americano, a produção de heroína pura dobrou e passou das 17 toneladas em 2007 para 38 toneladas em 2008, o que levou a preços mais baixos do produto e ao aumento das mortes por overdose nos Estados Unidos.

BAND  http://www.band.com.br/jornalismo/mundo/conteudo.asp?ID=278317
A ministra das Relações Exteriores do México, Patricia Espinosa, fez um depoimento duro sobre o aumento nos índices de criminalidade em seu país, sobretudo nas áreas fronteiriças. Segundo ela, a violência registrada em seu país deriva, em parte, do consumo de drogas nos Estados Unidos.

"Enquanto existir uma demanda por drogas, persistirão os fluxos da mesma", comentou a chanceler, pedindo ao governo norte-americano que "investigue e detenha" os grupos que ajudam os carteis mexicanos

O GLOBO

Cocaína: cada vez mais pura e mais barata nos EUA

Relatório Wola - O estudo, que faz uma avaliação da evolução do grau de pureza versus o preço médio da droga que entrou nos EUA entre os anos de 1981 e 2007, mostra que a pureza da cocaína no atacado nunca foi tão alta como há dois anos (cerca de 67% de cocaína pura por dose); e seu preço (em torno de US$122 a grama da cocaína pura) nunca foi tão baixo. O preço registrado em 2007, aliás, é quase 27% menor que em 1999, e a metade do preço praticado em 1988. Apesar da leitura apresentadada no relatório ir apenas até 2007, nada indica que esse cenário tenha se alterado nos últimos dois anos.

O estudo contrapõe seus resultados à política de guerra às drogas patrocinada pelos EUA. Segundo a WOLA, os dados são mais uma constatação da ineficiência do programa, que se sustenta, entre outras premissas, na suposição de que as eventuais apreensões de grandes quantidades de cocaína diminuem paulatinamente a quantidade da droga disponível no mercado, reduzindo a qualidade do produto final oferecido nas ruas e aumentando o seu preço, o que levaria a uma diminuição do consumo. Nada disso - pelo que mostram esse e outros estudos - aconteceu numa proporção que chegasse a realmente afetar o negócio dos barõres internacionais do tráfico. O percentual de perda de mercadoria apreendida - diz o relatório - já está embutido no "plano de negócios" dos grandes distribuidores. Confira aqui

Os jovens americanos e as drogas
Alessandra Correa |BBC  16-09-2010

Quase 22 milhões de americanos usam drogas ilegais, segundo uma pesquisa divulgada nesta quinta-feira com dados relativos a 2009.
Esse número (que leva em conta pessoas maiores de 12 anos de idade) representa 8,7% da população, um aumento em relação à taxa de 8% verificada em 2008.

Jornal mexicano implora a traficantes que poupem jornalistas

20/9/2010 15:02,  Correio do Brasil - Redação, com agências - de Ciudad Juarez
OS JORNAIS MEXICANOS CADA VEZ MAIS PRATICAM A AUTO CENSURA NA COBERTURA DA "GUERRA ÀS DROGAS"
Um jornal mexicano publicou um editorial em que pede orientações aos traficantes sobre como acompanhar as notícias sem que seus repórteres sejam assassinados por causa disso.
“Vocês são a autoridade ‘de fato’ na cidade agora”, afirmou o El Diario, que circula em Ciudad Juárez (fronteira com os EUA), dirigindo-se aos cartéis que já mataram mais de 6.400 pessoas na cidade desde 2008.
“Expliquem o que vocês querem de nós, o que vocês querem que publiquemos ou paremos de publicar”, dizia o editorial.
Entidades especializadas dizem que o México é um dos países mais perigosos do mundo para o exercício do jornalismo. Mais de 30 profissionais da imprensa já desapareceram ou foram mortos desde que o presidente Felipe Calderón iniciou sua “guerra às drogas”, no final de 2006, segundo um relatório lançado neste mês pelo Comitê para a Proteção de Jornalistas, com sede nos EUA.
Os jornais mexicanos cada vez mais praticam a autocensura na cobertura da “guerra às drogas” e o El Diario não citou nenhum dos traficantes que disputam o controle das rotas das drogas na cidade.
Alguns veículos de comunicação pararam de citar o nome dos cartéis e de noticiar tiroteios. Jornalistas em Ciudad Juárez especulam que colegas seus foram mortos apenas por terem escrito reportagens citando os nomes de certos traficantes ou de seus rivais.

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Um comentário:

Anônimo disse...

sange bom sobrevive traveco morre e o comando

BRASIL NUNCA MAIS

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