Enviado por Maeve. É realmente revolucionário. Marcou época.
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Enviado por Maeve. É realmente revolucionário. Marcou época.
“Hoje, os deputados dão as outorgas no escuro, sem ter informações aprofundadas a respeito”, lamentou Erundina, que na Câmara integra a Comissão de Ciência e Tecnologia e a subcomissão de Radiodifusão e preside a Subcomissão Especial de Acompanhamento da Implantação das medidas constantes no Relatório Final da Subcomissão Especial destinada a analisar mudanças nas normas de apreciação dos atos de outorga e renovação de concessão, permissão ou autorização de serviço de radiodifusão sonora e de sons e imagens.
Tal comportamento dos deputados, apontado por Erundina, é resultado principalmente da falta de interesse no controle das outorgas e dos veículos de comunicação, dentro da lógica do coronelato eletrônico que sempre marcou o Brasil. “O artigo 54 tem sido constantemente desrespeitado. Vinte e oito senadores têm concessões e alegam que a Constituição não deixa claras as regras. E tudo fica por isso mesmo”, explicou, citando o item da Carta que proíbe os parlamentares de firmar ou manter contrato com, entre outras, empresas concessionárias de serviço público.
Como as normas de avaliação do ensino superior não consideram as especificidades dos cursos e privilegiam a titulação, a exigência absoluta de pós-graduação hoje se estende às instituições privadas de ensino superior, que precisam ser bem avaliadas pelas autoridades educacionais. Há poucos dias, uma delas demitiu um grupo de professores (fala-se em 60) sem pós-graduação. Entre eles, jornalistas experientes, bons profissionais — e, pelo que dizem alunos e
ex-alunos, alguns são ótimos professores.
Indignação cresce de norte a sul: novos protestos convocados para segunda-feira | |
Estudantes de Jornalismo de diversas cidades do país organizam novas manifestações de desagravo à decisão do STF que aboliu a obrigatoriedade da formação universitária para a profissão de jornalista. Os atos estão marcados para esta segunda-feira, dia 22, em São Paulo, Brasília, Rio de Janeiro, Teresina e Caxias do Sul. Serão simultâneos, a partir das 10h. Em Porto Alegre, haverá manifestação na quarta. A FENAJ, os Sindicatos de Jornalistas e o Fórum Nacional de Professores de Jornalismo se engajaram na mobilização e estão convocando profissionais e professores a participarem ativamente. Também conclamam demais segmentos profissionais, movimentos sociais, parlamentares, autoridades a comparecerem às atividades, levando às ruas o apoio e preocupações que já vêm externando aos jornalistas. Conforme os Diretórios Acadêmicos dos Cursos de Jornalismo que lideram a organização, serão promovidas passeatas que culminarão com atos e a orientação é para que todos participantes vistam preto, usem nariz de palhaço, levem apitos e empunhem colheres de pau, além de faixas e banners da campanha pela valorização da formação e profissão de jornalista. As manifestações serão simultâneas em todas estas cidades, a partir das 10h desta segunda-feira. Já em Porto Alegre, o Sindicato está convocando mais um ato para quarta-feira. Veja, a seguir, as informações, cidade por cidade, sobre locais de concentração e trajetos das passeatas. SÃO PAULO (SP) DIA: 22/06 – segunda-feira HORÁRIO: 10h CONCENTRAÇÃO: em frente ao metrô Consolação - av. Paulista, altura do nº 2163 PASSEATA: até Hotel Reinascence * Para quem é de Campinas, às 8h sairá um ônibus da PUC levando os manifestantes até a capital. BRASÍLIA (DF) DIA: 22/06 - segunda-feira HORÁRIO: 10h CONCENTRAÇÃO: Praça dos Três Poderes PASSEATA : até a Esplanada dos Ministérios RIO DE JANEIRO (RJ) DIA: 22/06 - segunda-feira HORÁRIO: 10h CONCENTRAÇÃO: ABI PASSEATA: até o Palácio Tiradentes |
"A história omitida
(...) A Folha publica hoje reportagem sobre documentário biográfico de Simonal.
O jornal embarca na versão de que o cantor foi "acusado" de ser informante da ditadura militar.
A história inteira (pelo menos a conhecida): à Justiça ele afirmou que não era informante "apenas" do Dops da Guanabara, mas também de órgão do Exército encarregado de combater os inimigos do regime.
Mais: Simonal levou ao tribunal testemunhas. Policial do Dops e oficial do Exército confirmaram a condição de informante da polícia política e das Forças Armadas.
Não faço idéia se essas informações constam do filme.
Mas é estranho que estejam ausentes da reportagem do jornal.
O motivo é simples: elas constam do noticiário da Folha no dia seguinte à morte de Simonal.
Os documentos legais, nos quais o artista se diz informante e apresenta testemunhas, seguem à disposição. Eles foram revelados pela Folha. ...”