terça-feira, 8 de dezembro de 2015

Professora mineira reconhece que errou em ter votado em Aécio

Hoje digo do fundo do meu coração que V.Ex.ª 
não passa de um “João ninguém”. 
V.Ex.ª é o político mais burro desse país.
(professora Maria Aparecida Franco Góes)

Meu nome é Maria Aparecida Franco Góes. Sou professora aposentada pelo estado de Minas Gerais. Trabalhei durante 32 anos fazendo aquilo que eu mais desejava: formar pessoas de caráter. Falhei muitas vezes, assim como todo mortal. E hoje carrego comigo a lição mais importante que aprendi nesses anos todos: SEMPRE APRENDER COM O ERRO! O ERRO DE HOJE PODE SER A CHAVE PARA O SUCESSO DE AMANHÃ.

Tive uma infância pobre e simples. Nunca fiz papel de vítima perante a vida e a sociedade. Cresci,estudei,me formei e conquistei tudo que tive graças ao meu esforço pessoal. Na cidade que escolhi viver, nunca precisei de cabide de emprego público e, tampouco de favores de políticos locais ou estaduais. Apesar de meu cargo ser considerado público, eu o conquistei por merecimento. Passei em um concurso e conquistei o quarto lugar.

o politico mais burro deste pais
imagem pescada na revista Forum
Vou usar o pronome de tratamento V.Ex.ª (vossa excelência) para me referir ao senhor. Não farei isso por protocolo, como fazem os políticos. Farei isso pura e simplesmente por ironia e sarcasmo. Se eu pudesse escolher o pronome correto para me referir à sua pessoa, usaria um pronome que, na língua inglesa, se refere a coisas. É uma pena que esse pronome (it) não tenha uma palavra semelhante em nossa língua portuguesa.

Em primeiro lugar, gostaria de dizer que sempre fui sua eleitora. Votei várias vezes em V.Ex.ª, inclusive nas últimas eleições de 2014. Portanto, me poupe de ser taxada como petista, petralha, comunista ou qualquer outro adjetivo semelhante.

Resolvi lhe escrever essa carta aberta porque a atual situação do meu estimado Brasil tem me incomodado bastante, assim como tem incomodado a grande maioria da população brasileira.

Nós perdemos as eleições meu caro Aécio. Eu fui uma das mais de 51 milhões de pessoas que votaram em V.Ex.ª. Eu também amarguei o sentimento de fracasso junto com V.Ex.ª.

A única diferença entre nós dois é que eu consegui aceitar esse contratempo, enquanto V.Ex.ª transformou todo esse episódio de derrota em raiva, ódio, mágoa, despeito e hipocrisia.

fonte:
professora aposentada escreve carta aberta para aecio
br29.com.br/professora-aposentada-escreve-carta-aberta-para-aecio-v-ex-a-e-o-politico-mais-burro-desse-pais/
http://jornalggn.com.br/noticia/fora-de-pauta-723#100
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segunda-feira, 16 de novembro de 2015

Vamos Conversar Sobre a Vale


O que você sabe sobre a Vale do Rio Doce? 

 Assista o vídeo da campanha promovida por diversos movimentos sociais que pede a devolução da Companhia Vale do Rio Doce ao seu verdadeiro dono - o povo brasileiro -, e reivindica a declaração de nulidade do leilão de privatização da Companhia Vale do Rio Doce:

Continue, assista a parte 2:
Na parte 3, entenda o que deveria ser feito:



Este vídeo mostra entrevista de CIRO FERREIRA GOMES sobre mega escândalo das privatizações que ficou conhecido como "PRIVATARIA" (fusão de privatização com pirataria) e a viabilidade da instalação de uma CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) visando apurar em que condições se deram as privatizações, a "Operação Desmonte" do Estado Brasileiro.

O livro do jornalista Amauri Ribeiro Junior, A PRIVATARIA TUCANA, expõe vasta documentação, toda ela proveniente de Documentos Oficiais, sobre as privatizações, incluindo a Vale do Rio Doce, a mais escandalosa delas. Leitura obrigatória e um verdadeiro instrumento jurídico, que a mídia tenta a todo custo esconder.

Não fosse o comprometimento de grande parte da Justiça no Brasil, já estariam presos e responsabilizados por este dano ao País, o ex-presidente FERNANDO HENRIQUE CARDOSO (PSDB), o banqueiro DANIEL DANTAS, JOSÉ SERRA e outros personagens sinistros.

Hoje, após a tragédia de Mariana, Minas Gerais, o debate se impõe: REESTATIZAÇÃO DA VALE JÁ! CPI da PRIVATARIA! APURAÇÃO PELO MINISTÉRIO PÚBLICO!




foto JuniorGV

sexta-feira, 13 de novembro de 2015

Dilma com Salgado: recuperar o Rio Doce

Que beleza. Ainda podemos recuperar o Rio Doce! Bola dentro, Presidenta Dilma.
Próximo passo: recuperar a Vale.

Dilma e Sebastião Salgado
Presidente Dilma Rousseff durante encontro de trabalho 
em Governador Valadares, Minas Gerais

  

   

 

 

 

 

 

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Dilma conversa com o fotógrafo Sebastião Salgado  sobre projeto de recuperação do Rio Doce



A Presidenta Dilma Rousseff recebeu o fotógrafo Sebastião Salgado nesta sexta-feira (13), no Palácio da Alvorada. Durante o encontro conversaram sobre o projeto Olhos D´Água, que tem como meta revitalizar o Rio Doce a partir da proteção de nascentes.
Dilma recebeu proposta sobre o projeto do governador do Espírito Santo, Paulo Hartung, na quinta-feira (12), durante reunião de trabalho em Colatina sobre danos ambientais causados ao Rio Doce pela lama de rejeitos proveniente do rompimento de barragens em Mariana (MG). Na ocasião foram discutidas estratégias para recuperação do rio.
“Eu acho fundamental, a gente ser capaz de revitalizar, recuperar o Rio Doce. Fazer, com essa ação, que a gente consiga transformar um momento de dificuldade, de crise hídrica, em uma forma de recuperar o rio”, declarou a presidenta.
O projeto Olhos D’Água é conduzido pelo Instituto Terra, organização civil sem fins lucrativos fundada em 1988 por iniciativa de Salgado e sua mulher, Lélia Deluiz Wanick Salgado. Atua na região do Vale do Rio Doce, entre os Estados de Minas Gerais e Espírito Santo, região que vivencia as consequências do desmatamento e do uso desordenado dos recursos naturais.
As principais ações do projeto envolvem a restauração ecossistêmica, produção de mudas de Mata Atlântica, extensão ambiental, educação ambiental e pesquisa científica aplicada. Como resultado das ações, mais de 7 mil hectares de áreas degradadas estão em processo de recuperação na região e mais de 4 milhões de mudas de espécies de Mata Atlântica já foram produzidas em viveiro para abastecer plantios de restauração.

http://blog.planalto.gov.br/dilma-conversa-com-o-fotografo-sebastiao-salgado-sobre-projeto-de-recuperacao-do-rio-doce/trackback/

Leia também:
Fotógrafo tem trabalhado para viabilizar um fundo de revitalização do Rio Doce: “Nós vamos recuperar o rio. Não tenho dúvida disso”, afirmou em entrevista. Para Salgado, custos têm que ser arcados pelas empresas responsáveis pelo desastre em Mariana (MG)
Por Redação
Nos últimos dias, o fotógrafo Sebastião Salgado tem trabalhado para viabilizar um fundo de revitalização do Rio Doce, intensamente atingido pela enxurrada de lama liberada pelo rompimento de duas barragens de rejeitos da mineradora Samarco – controlada pela brasileira Vale e pela anglo-australiana BHP Billiton – em Mariana (MG). “Nós vamos recuperar o rio. Não tenho dúvida disso”, afirmou, em entrevista ao portal G1.
“O Rio Doce é minha vida. Nasci e cresci nas suas margens, e acompanhei a degradação desse ecossistema. Eu estou dedicando uma parte da minha vida, a minha esposa está dedicando uma parte da vida dela, o conselho diretor do Instituto Terra [do qual é proprietário] está dedicando uma parte da vida deles para salvar o rio”, declarou Salgado.
“O que está acontecendo agora, com o rio, é o que acontece com um corpo que levou uma punhalada. A mancha que vem descendo e cobrindo o fundo do rio está esterilizando toda sua vida biológica. Os ovos dos peixes estão sendo soterrados. Não vão nascer mais tartarugas, rãs, sapos e todas as plantas aquáticas vão deixar de existir. Por onde passa, essa lama esteriliza tudo. É o maior acidente ecológico que já aconteceu nesse rio. Talvez o maior do Brasil”, adicionou. “É a morte ecológica do Rio Doce. O rio terminou. O fundo desse rio vai ficar encoberto por muito tempo. Foi eliminada toda a vida do rio”, constatou, em outro depoimento, dessa vez ao jornal O Tempo.
Na manhã da última sexta-feira (13), Salgado se reuniu em Brasília com a presidenta Dilma Rousseff para discutir as medidas a serem tomadas em relação à catástrofe. “A nossa proposta é que as empresas donas da Samarco, a BHP e a Vale, constituam um megafundo com todos os recursos necessários para recuperar todas as nascentes do Vale Rio Doce. Esse fundo vai fazer com que o rio passe de um desastre terrível a um Vale que, a médio e longo prazo, seja um modelo para o Brasil. E que seja um projeto piloto”, explicou ao G1. Segundo o fotógrafo, “a presidenta Dilma assumiu a liderança das negociações com as empresas. Ela se comprometeu a obter essa reparação”.
Em suas falas à imprensa, Salgado tem destacado que a responsabilidade pela tragédia em Mariana é da Vale e da BHP Billiton, e que ambas, sobretudo a primeira, devem arcar com os prejuízos. “São as duas maiores mineradoras do mundo, e o volume dessas empresas comporta perfeitamente [com o fundo de revitalização do rio]. Acho que é a oportunidade, principalmente a Vale, que é da região, de habilitar o vale que deu nome a ela. Até pouco tempo ela se chamava Vale do Rio Doce. A Vale é o maior empregador da região. É responsável e vai ter que levar essa responsabilidade até o fim e assumir isso. Custos têm que ser arcados pelas empresas.”
(Foto: Ricardo Giusti/PMPA)

http://www.revistaforum.com.br/blog/2015/11/e-a-morte-ecologica-do-rio-doce-diz-sebastiao-salgado/


domingo, 11 de outubro de 2015

Escravo, nem pensar


O trabalho infantil é uma violação de diretos de crianças e adolescentes que compromete o desenvolvimento integral de meninos e meninas no mundo todo.

No Brasil, existem cerca de 3,5 milhões de crianças e adolescentes de 5 a 17 anos que trabalham, segundo Censo de 2010. Neste vídeo, você entende o que é trabalho infantil, como e por que ele acontece, quais suas piores formas e como combatê-lo.

O vídeo foi produzido em parceira com a Secretaria de Direitos Humanos e o Ministério Público do Trabalho.
Meia Infância - o trabalho infantil no Brasil hoje
No Brasil, mais de 3,5 milhões de crianças e adolescentes estão em situação de trabalho infantil, o que representa 8% da população dessa faixa etária. Além de ser uma rotina cansativa e dolorosa para meninos e meninas, o trabalho infantil compromete o desenvolvimento físico, psicológico e natural de crianças e adolescentes, e os priva de experiências próprias de suas idades, como brincar e estudar. Avançamos muito no combate ao trabalho infantil nos últimos anos, mas para erradicar de vez este problema ainda há muito a ser feito. Vamos zelar por nossos meninos e meninas. Pelos direitos à uma infância completa! [Via Repórter Brasil]
Posted by Não à Redução da Idade Penal on Quarta, 30 de setembro de 2015

quinta-feira, 1 de outubro de 2015

Os legados de Chávez

Os imprescindíveis legados de Chávez
 
(coluna de Beto Almeida, no Pátria Latina)
Neste dia 5 de março, completam-se 2 anos em que cessou de funcionar o cérebro revolucionário, criativo, generoso e audacioso do Comandante Hugo Chávez, vítima de um ainda mal explicado câncer. Incertezas a parte, há uma certeza: o seu legado continua desafiando não apenas o tempo, mas iluminando caminhos para a unidade dos povos em luta contra o império, fornecendo exemplos de audácia programática e política para a integração latino-americana e semeando lições que se renovam para a formação de novos lutadores sociais dotados de projeto claro para priorizar a participação direta das massas pobres na política, incluindo todos os setores progressistas da sociedade.

Durante seu período à frente da Revolução Bolivariana - que mantém sua fidelidade ao Plano Pátria, por ele escrito - Chávez ofereceu ao mundo uma poderosa lição ao demonstrar, na prática, o papel revolucionário de correntes militares, sempre que conscientes e comprometidas com um programa de libertação nacional, de transformação das velhas estruturas oligárquicas, dependentes do imperialismo, erguidas para esmagar os povos, proibi-los do acesso à cultura, aos bens da ciência e da tecnologia. Como seu próprio exemplo, Hugo Chávez , libertador de si mesmo pela via do compromisso com Bolívar renascido, também libertou as forças armadas da Venezuela da prisão de seguir cumprindo o papel de guardiã dos indefensáveis privilégios do império e da burguesia vassala. Com isso, foi aberto um novo horizonte para que os militares venezuelanos, sejam construtores do futuro, garantidores da integração dos povos, protetores das conquistas sociais que fizeram da Pátria de Bolívar o país que mais igualdade conquistou e que melhor cumpre as Metas do Milênio definidas pela ONU na América Latina.

O papel revolucionário de correntes militares

A unidade cívico-militar é, provavelmente, um dos maiores legados históricos semeados por Chávez, que, com inteligência e criatividade, recuperou outras experiências da história, na qual, a unidade entre militares e povo viabilizou profundas transformações sociais, tais como a Revolução de 30, no Brasil, a Revolução Inca, no Peru, comandada pelo General Alvarado, a Revolução dos Cravos, em Portugal, derrotando a ditadura de Salazar, a Revolução Justicialista do General Peron, na Argentina. Certamente, a resistência da Revolução Bolivariana, assediada permanentemente nestes 15 anos de existência, deve-se, fundamentalmente à união entre militares e povo , onde as forças armadas foram transformadas em instrumento de defesa das transformações sociais, do povo, da Pátria, dos ideais de Bolivar e da construção de uma sociedade socialista.

Chávez , o internacionalista

São muitos os legados de Chávez, por isso é obrigatório usar o plural no título, tão vasta é sua obra e seus exemplos. O Chávez internacionalista, por exemplo, mantém vive na política exterior da Revolução Bolivariana , que busca incessante, permanente, criativa, sem sectarismo, de construção de uma Unidade Anti-Imperialista Mundial. Notável é o papel de Chávez construção de alianças como com a Revolução Iraniana, com a Siria Nacionalista, sua incansável luta para defender a Revolução Líbia, denunciando o sanguinário massacre militar imperial contra o povo líbio e o regime do Coronel Kadafi, ação criminosa apresentada pela mídia imperialista como “Guerra Humanitária”, no que foi apoiada por intelectuais europeus confusos, que chegaram a justificar politicamente uma ocupação militar neocolonial. Chávez não vacilou, apelou ao mundo, apelou ao Conselho de Segurança da ONU, ao seu Secretário-Geral, denunciou o crime que se cometia contra a Líbia, por parte de países que se julgam democráticos e que querem dominar o mundo, como EUA, França, Inglaterra. Kadafi estava propondo a formação de uma Organização do Tratado do Atlântico Sul, propunha a exclusão do dólar nas operações com petróleo e , também, um novo impulso nas articulações para a cooperação África e América Latina. Essas, fundamentalmente, foram as razões para a sua destruição, sob a falsa bandeira de “guerra humanitária”, uma manipulação denunciada corajosamente pela Telesur, outro legado vivo de Chávez, que revelou-se dos mais brilhantes e criativos comunicadores que o mundo contemporâneo conheceu.

Construtor de nova arquitetura financeira

Nada é mais atual, dentro das obras que Chávez edificou, juntamente com outros dirigentes como Lula, Nestor Kircher, Evo Morales, Rafael Correa etc, do que o Banco do Sul, cuja entrada em operação plena poderá fazer toda a diferença, inclusive porque agora já existe também o Banco dos Brics, cuja criação detonou uma ação odiosa e ilegal do império contra a presidenta Dilma Roussef, incluindo a espionagem sobre seu celular e sobre a Petrobrás. Uma articulação, já anunciada, entre o Banco do Sul e o Banco dos Brics, certamente terá efeitos e desdobramentos internacionais de largo alcance, configurando uma nova situação não apenas monetária, financeira, mas, sobreutdo, geopolítica, reduzindo a incidência das políticas desastrosas do FMI.

Por esse novo desenho no quadro internacional, Chávez batalhou arduamente, era uma chama viva, nunca se apagava. Em Porto Alegre relembrou, tirando do ostracismo, a importantíssima Conferência de Bandung, base para a criação do Movimento dos Não Alinhados, hoje presidido pela heróica Revolução Iraniana, que resistiu a 36 anos de sabotagem imperial e hoje já lança naves tripuladas ao espaço sideral, com tecnologia própria. Era enorme a amizade entre o presidente Mahmud Ahmadinejad e o comandante Chávez, além de sua admiração e respeito pela civilização persa, bem como pela revolução iraniana, o que ser vê de estímulo para que setores da esquerda, ainda resistentes aos vários significados das transformações sociais na nação persa, reflitam sobre aquele fenômeno histórico. A conclusão que Chávez nos trás com seu gesto é que revoluções tanto podem ser engendradas nos quartéis, como nas mesquitas.

Educador político incansável

O Chávez educador político, sempre convocando as novas gerações de revolucionários ao estudo das experiências históricas. Por isso tanto recordava a Peron, como ao Coronel Thomas Sankara, a quem chamava de Guevara Negro, dirigente da Revolução de Burkina Fasso, na África, como também ao coronel Nasser, a Torrijos, e o fazia de forma criativa e estimulante, seja por meio de programas de televisão, de dialogo permanente e ininterrupto com a militância de todos os países, seja promovendo verdadeira revolução editorial na Venezuela em que textos sobre estas experiências foram amplamente difundidos ao povo! Além disso, suas reflexões sobre o internacionalismo revolucionário eram sempre acompanhadas de iniciativas singulares, como, por exemplo, o apoio às massas pobres dos Estados Unidos e da Inglaterra, com petróleo para a calefação de suas moradias durante invernos rigorosos. E , sempre, essas iniciativas eram seguidas de ampla divulgação, comunicador vibrante que era, denunciando, vigorosamente, o desprezo imperial pelos seus próprios povos, apesar de tanto gasto com armamentos e com ações militares contra outros povos.

Chávez, por sua audácia, lucidez e criatividade, provoca, mesmo após sua sembra, um grande pânico nas burguesias latino-americanas, porque ele é a prova de que se pode tanto unir massas exploradas e militares patriotas em torno de um projeto de emancipação nacional, como também se pode erradicar rapidamente o analfabetismo, aplicando o método de alfabetização elaborado pela generosa Revolução Cubana. Demonstrou que uma revolução orçamentária é possível ao fazer aplicação original da renda petroleira, que serve tanto para industrializar o país como para pagar as seculares dívidas sociais consubstanciadas na falta de moradia, de hospitais, de remédios e de cidadania. Hoje, a Venezuela possui o maior salário mínimo da região e uma das mais avançadas leis trabalhistas também, o que, por muito tempo, foi representado pela herança da CLT de Vargas e das leis laborais de Peron, de quem Chávez tinha forte admiração.

Solidariedade

Se a Revolução Bolivariana é atacada, por sabotagens, tentativas de golpe, assassinatos de dirigentes, desabastecimento desorganizado, contrabando estimulado por dentro e por fora do país, campanhas midiáticas terroristas que nunca cessaram, um dia sequer, porque ela é portadora de mandato histórico e coletivo gerado pela persistência, determinação e consciência revolucionárias de Hugo Chávez e seu compromisso com o socialismo! Qualquer presidente que tente avançar em mudanças políticas e sociais democratizantes é logo chamado de “bolivariano”, de “chavista”, como aconteceu com a Presidente Dilma ao propor a reforma política, a convocação de uma Constituinte e de um plebiscito.

quarta-feira, 23 de setembro de 2015

Siempre es así

Observe que os imbecis se limitam a caras e bocas de sorriso cínico e patético. Sempre. Como no Brasil.

Las mejores intervenciones del debate sobre Cuba.
Selección de las intervenciones de Willy Toledo, Enrique Urbieta y Willy Meyer durante el debate sobre Cuba en el programa de TVE "59 segundos". Fuente: LibreRed.

https://youtu.be/j1nqyXgVTqk



Cubadebate ,cierre de canales en You Tube. La censura gusanera

sábado, 25 de abril de 2015

E o Mistério Continua

O Mistério Continua (Leila Jinkings)

Porque o Governo não usa suas prerrogativas de chamar rede de televisão?  Por que?!

Até os opositores sabem da importância e do impacto positivo que teria a Comunicação do Governo Federal com a sociedade. Leia/assista o que dizem cientistas políticos na Rede GLOBO:

(Debate sobre Reforma Politica na Globo News, programa de Miriam Leitão, com Alberto de Almeida, cientista politico, e Jairo Nicolau, cientista político UFRJ)

Pergunta Miriam, aos 20 minutos e 25 segundos, do porque de tanta impopularidade da Presidenta. Responde Alberto de Almeida: “Há vários fatores que juntos levaram a isto: a mídia muito negativa sobre corrupção, que caem sobre o governo federal; a economia  em desaquecimento e o terceiro a imensa dificuldade do governo em se comunicar com a sociedade. E algo comum de qualquer governo, nos estados unidos eles são craques nisso... O governo  vai permanentemente, na figura do Presidente – semanalmente, duas, três vezes na semana -  à televisão. Para explicar o que está realizando, criar uma narrativa para o governo, defender o  ponto de vista do governo à população. O simbolismo e a Comunicação são muito importantes. Então um lado conta a sua história e o outro conta a sua história. O governo não conta a história dele .”

Exibido em 23 de abril de 2015

http://globosatplay.globo.com/globonews/v/4131911/

quinta-feira, 16 de abril de 2015

sábado, 7 de fevereiro de 2015

QUO TENDIMUS?


Veja só, arrumando os arquivos, dei com este artigo de Santayana - infelizmente - muito atual. A direita está aí, sempre à espreita. A mídia também, sempre pelas sombras.
Vamos repetir a história? Meditemos, pois.

A sombra dos anos 30
por Mauro Santayana 


O século passado teve como eixo a década de 30. Ela se iniciou com a crise econômica mundial, que estas últimas horas de angústia nos mercados financeiros fazem lembrar, e se fechou com a consequência prevista pelos céticos: o início da Segunda Guerra Mundial. Foram os anos do grande confronto entre a esquerda e a direita, com contradições, idas e vindas, ilusões e tragédias, que os livros registram. Em suma, sinistras lições aos homens, que devem ser meditadas, para que o mundo não volte a ser encharcado de sangue.


Muitas são as teorias que tentam explicar aquela amostra do apocalipse. A mais conhecida é a de que, derrotada e humilhada em 1918, a Alemanha buscava a revanche com Hitler. Para isso, seu líder, encarnando o velho orgulho prussiano, obtivera o apoio da nação a fim de vingar-se de seus inimigos e expandir o espaço vital, que consideravam necessário à plena realização de seu destino de povo de senhores.


Naqueles anos e meses da República de Weimar, mais do que em outras épocas históricas, as distorções da linguagem serviram para confundir e desorientar os homens. A esquerda buscava construir, na antiga Rússia, uma sociedade socialista. Hitler começou filiando-se a um pequeno partido de trabalhadores, que ele dominaria e o ampliaria no Partido Nacional-Socialista dos Trabalhadores Alemães. Os comunistas e socialistas alemães menosprezaram aquele grupo de bêbados, que se vestiam militarmente e brandiam slogans primários. “A Alemanha não é a Itália”, declarou, confiante, aos que temiam o totalitarismo no país, Ernst Thälmann, o lendário dirigente do Partido Comunista Alemão, depois de ter sido derrotado nas eleições presidenciais de 1932, por Hindemburg, enquanto Hitler ascendia à chefia do governo, à frente da coligação de direita, graças ao apoio dos católicos. Em março de 1933, poucas semanas depois, Thälmann seria metido no campo de concentração de Buchenwald, onde foi executado em agosto de 1944.



Os democratas e as organizações de esquerda não souberam unir-se, ali, para a resistência — o que reclamava a construção de uma ideia forte de centro político a fim de impedir, a tempo, a ascensão dos nazistas. Não souberam unir-se ali, nem em outras nações. O caso mais dramático, fora da Alemanha, foi o da Espanha. Como anotou Salvador de Madariaga, de resto um homem rigorosamente de centro, o malogro da República Espanhola foi o malogro do centro político.


Ao crescer o radicalismo tanto na direita quanto na esquerda, não houve espaço para a moderação do centro. Mais poderosa — com a ajuda dos fascistas italianos e dos nazistas, e a total adesão da hierarquia da Igreja Católica — a direita esmagou a República, depois de quase três anos de conflito. De nada valeu a pouca ajuda soviética que conseguia chegar ao país — nem a presença simbólica dos corajosos intelectuais que formaram as Brigadas Internacionais.



Madariaga tinha razão: se tivesse havido o entendimento entre os partidos de esquerda, que mal se acomodavam na Frente Popular, e, depois, com as forças de centro, não haveria clima para a insurreição dos generais Sanjurjo, Mola, Queipo de Llano e Francisco Franco. Madariaga foi rigorosamente de centro no eclodir do conflito: como embaixador da República, não tomou partido na guerra, mas se tornou vigoroso opositor da ditadura franquista, e só voltou à Espanha em 1976, depois da morte do ditador.


Menosprezar a direita tem sido, mais do que erro de percepção política, ilusão criminosa. Na mesma Espanha, quando o governo dispunha de informes seguros da conspiração em marcha, o então chefe do governo, Casares Quiroga, recebeu a advertência do serviço secreto republicano com um muxoxo: “Se eles se levantam, eu vou me deitar”. Em 1964 — recordam-se? — as esquerdas, também divididas em nosso país, percorreram as mesmas sendas da ilusão. Não só é vezo da esquerda subestimar as forças adversárias, mas também assustá-las, com os espantalhos da insurreição. Em seu favor milita realmente a ilusão. As Ligas Camponesas, armadas de fé e de espingardas cartucheiras, cresciam seu ilusório poder, diante da classe média em pânico. O mito de Che Guevara empolgava os jovens, da mesma maneira que a invencibilidade cubana, na Bahia dos Porcos, atiçava os ânimos bélicos de muitos de nós, os que vivemos aquele tempo.



Esse excurso ao passado não é por acaso. Estamos em tempo muito parecido aos anos 30. Nos Estados Unidos, um governo que tenta chegar ao centro, o de Obama, é acossado pelo Tea Party e pelos velhos texanos, que sempre estiveram na linha de frente do obscurantismo. Basta recordar que foi em Dallas que a direita eliminou Kennedy, ainda que o jovem presidente, como a história nos mostra, não fosse exatamente um liberal de esquerda. Do Texas vieram Bush pai e Bush filho, e os republicanos agora ameaçam buscar em Rick Perry, seu atual governador, e raivoso direitista, o oponente a Obama nas eleições vindouras.

domingo, 11 de janeiro de 2015

BRASIL NUNCA MAIS

BRASIL NUNCA MAIS
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