terça-feira, 20 de janeiro de 2009

Intelectuais Judeus confirmam identidade do Gueto de Gaza

Os Protocolos apenas mudaram de mãos

Na contramão da confusa nota dos 36 petistas - que sentiram-se ofendidos diante da carapuça vestida pelos nazi-sionistas - intelectuais judeus, maioria de ingleses, assinaram um manifesto publicado no The Guardian condenando o genocídio promovido por Israel em Gaza. Acusam Israel de cometer crimes de guerra e fazem analogia com o Gueto de Varsóvia. Além disso, sugerem que a Inglaterra faça o que fez Hugo Chaves e Evo Morales, retirando seus embaixadores de Israel e participando de boicotes e sanções.

Eis a publicação:

“Nós que firmamos abaixo somos todos de origem judia. Quando vemos os mortos e os ensanguen-tados corpos de crianças pequenas, os cortes de água, de eletricidade e de comida, lembramos o cerco ao Gueto de Varsóvia. Quando Dov Weisglass, assessor do primeiro ministro israelense, falou em pôr os habitantes de Gaza 'para fazer dieta' e o vice-ministro de Defesa, Matan Vilnai, falou que os palestinos iam experimentar “uma maior shoah” (um maior holocausto), isso nos lembra o governador-geral Hans Frank, na Polônia ocupada pelos nazis, que falou de 'morte pela fome'.

O verdadeiro motivo do ataque a Gaza é que Israel só deseja tratar com os colaboracionistas. O principal crime de Hamas não é o terrorismo, mas sua negativa a se converter num fantoche em mãos do regime de ocupação israelense na Palestina.

A decisão tomada no mês passado pelo Conselho da União Européia de melhorar a categoria de suas relações com Israel, sem nenhuma condição específica sobre direitos humanos, tem alentado uma maior agressão israelense. A hora de aplacar Israel já passou faz tempo. Como primeiro passo, a Inglaterra deve retirar seu embaixador de Israel e, da mesma forma como se agiu com o apartheid da África do Sul, estabelecer um programa de boicote, desinvestimento e sanções”.

Entre os que assinam o documento destacamos, os ingleses Miriam Margolyes, atriz consagrada de teatro e cinema, atuou no papel da professora Sprout no filme sobre Harry Potter e em filme sob a direção de Martin Scorcese; Bella Freud, estilista de moda e neta de Sigmund Freud; Ben Birnberg, advogado de direitos civis que atua na defesa de direitos dos pequenos acionistas; Haim Bresheeth, cineasta e fotógrafo; Tony Greenstein diretor de um centro de combate ao desemprego do Congresso de Sindicatos (Trade Unions Congress); Abe Hayeem, arquiteto, fundador e integrante da organização Arquitetos e Projetistas pela Justiça na Palestina; Les Levidow, filósofo, um dos idealizadores do Fórum Social Europeu, inspirado no Fórum Social Mundial; Jonathan Rosen-head, professor da Escola de Londres de Economia e Ciência Política; israelenses como Yehudit Keshet, fundadora da organização Vigília sobre Postos de Controle, que denuncia as atribulações a que os palestinos são submetidos nos postos policiais militares espalhados pela Palestina Ocupada e Moshe Macho-ver, matemático e um dos fundadores da organização Matzpen, que reuniu anti-sionistas israelenses durante os anos 1960 e 1970 e a norte-americana Debo-rah Fink, escritora, que publicou livros sobre mulheres camponesas nos EUA.

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