quinta-feira, 23 de outubro de 2008

O Ombudsman confirma em números o engajamento da Folha na campanha demotucana



O ombudsman da Folha de S.Paulo, Carlos Eduardo Lins da Silva, criticou em sua coluna publicada no domingo (19) a postura do jornal na polêmica a respeito da vida pessoal do candidato do DEM, Gilberto Kassab, à Prefeitura de São Paulo. A controvérsia girou em torno de uma peça produzida pela candidatura de Marta Suplicy para o seu programa eleitoral na televisão.

Foi desproporcional a postura da mídia em relação à peça levada ao ar pela candidatura Marta Suplicy “Você Sabe Quem é Kassab?”. O Ombudsman da Folha de São Paulo, Carlos Eduardo Lins e Silva, reclamou da quantidade de artigos críticos à Marta.

Aproveitando-se da distorção do sentido das perguntas, assimilada inclusive por partidários da Prefeita, os demotucanos-comentaristas (Eliane catanhede, Clovis Rossi e outros),atacaram duramente Marta com críticas e insinuações.

O Ombudsman considera inexplicável o jornal ter dado tanto espaço para o tema, já que a Folha considera a vida pessoal dos candidatos “desimportante para decisões eleitorais”. Segundo ele, a candidatura Marta Suplicy recebeu, durante cinco dias ininterruptos, grande carga de matérias negativas.

Vale a pena ler alguns trechos do texto “Faça o que digo, não o que faço”
do ombudsman da Folha:

“A Folha acha a vida pessoal dos candidatos desimportante para decisões eleitorais. É inexplicável por que deu tanto espaço e destaque a temas relacionados à condição conjugal do prefeito de São Paulo.”

“O estado civil de Gilberto Kassab (DEM) gerou quatro chamadas de capa, 11 abres de página, 24 matérias, oito colunas, seis notas, 19 cartas de leitores, 1.172 centímetros de textos noticiosos (cerca de quatro páginas cheias).”

“Este exagero despropositado é grave erro editorial. Se o jornal acha que a vida íntima do prefeito não é relevante, por que lhe dá tanto relevo?”

“Ao estimular o bate-boca indigente e ajudar para que o insinuado na propaganda do PT ficasse explícito, o jornal abriu mão de fomentar o debate sadio. Ele nunca deveria se prestar ao trabalho sujo que outros veículos fazem com muito prazer e competência.”

Leia a íntegra aqui
.

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